Os vendedores de milho não estão fazendo muitos negócios no mercado do Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Vendedores, neste momento, bastante ausentes, quando presentes pedem R$ 70,00 / R$ 72,00 para retirada no interior do estado janeiro cheio. Exportação apenas no dia de hoje houve indicação, a R$ 80,00 Sobre rodas entrega fevereiro e pagamento meados de março. Preços de pedra em Panambi, mantiveram-se em R$ 65,00 a saca”, comenta.
A colheita em Santa Catarina está atrasada, conforme dados da Conab. O veranico até 22 de janeiro impactou as plantas em estágios reprodutivos e atrasou o plantio da safrinha. O progresso da colheita está em 4%, abaixo dos 13% registrados no mesmo período do ano anterior. No mercado local, a EPAGRI apontou uma queda de 1,79% no preço médio pago ao produtor em dezembro de 2024, com indicativos de leve retração nos primeiros 20 dias de janeiro de 2025. Os preços internos no Brasil seguem uma dinâmica diferente do mercado internacional, que projeta alta para o contrato de março/2025 na Bolsa de Chicago.
No Paraná, a colheita da primeira safra e plantio do milho safrinha estão atrasados no estado. “As ofertas para o milho spot giram ao redor de R$ 67,00/saca no interior. Para a safrinha no porto de Paranaguá os compradores oferecem R$ 72,00 (-1,00) com entrega em agosto e pagamento em 30/09 até 72,50 com entrega em setembro e pagamento em 30/10”, completa.
O plantio do milho safrinha em Mato Grosso do Sul está em 2%, em linha com 2023, segundo a Conab. Em 2024, o milho teve alta de 20% nos preços, enquanto a soja subiu 2,17%. A comercialização da safra de 2024 atingiu 74%, com preço médio de R$ 47,02 por saca. Para 2025, apenas 9,80% foi negociado até agora. No mercado físico, os preços variaram entre R$ 59,40 e R$ 62,50 em diferentes regiões do estado.