De acordo com informações do Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o mercado de deijão-carioca apresentou ontem um aumento na movimentação, com produtores e empacotadores negociando volumes significativos. Apesar disso, os preços mantêm-se estáveis, fixados em R$ 260 para os melhores lotes, sem alterações significativas.
No caso do feijão-preto, o mercado mostra menor dinamismo, com agentes aguardando a entrada da safra paranaense, fator crucial para determinar os próximos passos do setor. Essa expectativa reflete a importância estratégica do Paraná na oferta desse tipo de feijão.
A baixa cotação do feijão-carioca tem levado muitos produtores, ao longo do último mês, a reterem o produto, evitando vendas em condições pouco atrativas. Além disso, a valorização do dólar influenciou as médias API, atualmente em US$ 43,33 por saca de 60 kg, uma redução expressiva frente aos US$ 65,32 registrados no mesmo período do ano passado.
Especuladores tentam pressionar os preços abaixo do patamar atual, mas essas iniciativas não têm obtido sucesso, evidenciando a resistência do mercado. O cenário segue indefinido, com as próximas semanas prometendo trazer definições importantes diante do avanço das safras e potenciais variações na demanda.
“Mesmo com as tentativas de especuladores para pressionar os preços para abaixo do atual patamar, essas manobras não têm surtido efeito, evidenciando a resistência do mercado. O cenário permanece marcado por essa disputa de forças, e as próximas semanas poderão trazer definições importantes, especialmente com o avanço das safras e as variações na demanda”, diz o IBRAFE.