Milho se recupera na B3, mas cai em Chicago

Em dia de dólar em alta, contratos do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentam leve recuperação, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Diante do anúncio de possível isenção do imposto de renda do ministro da economia, o mercado reagiu negativamente, elevando o dólar em patamares de até R$ 5,929 para fechar em patamares de R$ 5,912 (+1,80)”, comenta.

“Ao final da tarde, o governo voltou atrás, mas o mercado sentiu e refletiu os efeitos. Analistas vêem, no entanto, a continuidade de um cenário baixista, com preços chegando em patamares de R$70,00 e podendo vir até mais abaixo, dependendo do vencimento”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 70,65 apresentando alta de R$ 0,34 no dia, baixa de R$ -2,27 na semana; março/25 fechou a R$ 71,05, baixa de R$ - 0,02 no dia, baixa de R$ 2,78 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 70,51, alta de R$ 0,31 no dia e baixa de R$ -1,71 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com precaução antes do feriado e possível guerra comercial. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,01 % ou $ -4,25 cents/bushel a $ 415,75. A cotação para março25, fechou estável a $ 428,00”, informa.

“O mercado tomou uma posição de precaução antes do feriado de Ação de Graças, negociando um volume baixo de contratos. Com isso as cotações do milho fecharam muito perto da estabilidade, mas com pequenas perdas. O mercado foi influenciado em parte por dados de produção de etanol nos Estados Unidos. A Administração de Informação de Energia disse que a produção média foi de 1,119 milhão de barris por dia na semana encerrada em 22 de novembro”, conclui.

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