Segue a correção do milho na B3

De acordo com a TF Agroeconômica, a correção para preços do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) continua e os  vencimentos curtos ficam mais próximos ainda dos R$ 70,00. “Os preços seguem corrigindo, mediante um programa de exportação brasileiro que segue lento, com preços menos competitivos que grandes produtores do cereal, como Estados Unidos e Argentina”, comenta.

“No mercado físico, segue a briga em torno dos mesmos R$ 70,00, onde na maioria das praças o que se vê são pedidas aumentando e indicações menores, entre R$ 1,00 a R$ 2,00 em relação ao dia de ontem”, completa a consultoria agroeconômica.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 70,31 apresentando baixa de R$ 1,00 no dia, baixa de R$ 2,74 na semana; março/25 fechou a R$ 71,07, baixa de R$ 1,23 no dia, baixa de R$ 3,10 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 70,20, baixa de R$ 1,37 no dia e baixa de R$ 2,41 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com receio de guerra comercial com o México. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,12 % ou $ -4,75 cents/bushel a $ 420,00. A cotação para março25, fechou em baixa de -1,15 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 428,00”, informa.

“As cotações do cereal cederam, pelo terceiro dia consecutivo, com o temor de uma guerra comercial com o México. Donald Trump afirmou que implementará tarifas comerciais em três países onde a balança comercial não é favorável aos EUA. Canadá, China e México. O último será o responsável pela maior fatia da exportação de milho americano na temporada 24/25. Com este temor e as boas condições ambientas no Brasil e Argentina para o plantio do milho a CBOT fechou em queda nesta terça”, conclui.

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