O Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE) anunciou que o novo índice de preços do feijão CEPEA/CNA teve um desempenho positivo em seu primeiro dia de publicação, refletindo de maneira eficaz as referências de preços em diversas regiões do Brasil. Com o intuito de esclarecer dúvidas sobre a metodologia utilizada para a formação do índice, o IBRAFE planeja lançar um vídeo explicativo, abordando como são coletados e analisados os dados de preços.
No que diz respeito ao feijão-preto na Metade Sul do Paraná, observou-se um leve recuo nos preços, conforme apurado junto aos produtores locais, que têm notado essa tendência em suas vendas. No entanto, comerciantes de feijões com notas entre 8 e 8,5 relataram uma reação positiva em regiões como o Leste de Goiás, Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, e o Noroeste de Minas Gerais, onde as demandas têm se mantido aquecidas. Em Belo Horizonte, os preços caíram 0,89%, um movimento que reflete as flutuações típicas de preços que ocorrem nas sextas-feiras, especialmente em grandes centros de comercialização, onde as oscilações são mais acentuadas devido à dinâmica do mercado e ao volume de transações.
Por outro lado, o feijão nota 9/10, peneira 12, apresentou uma tendência de alta. O índice captou aumentos nos preços na cidade de São Paulo, onde empacotadores pagaram uma média de R$ 280,14 por tonelada CIF armazém. No Noroeste de Minas, também houve um aumento de 3,31%, resultando em um preço médio de R$ 242,27. Essas variações de preços evidenciam como o novo índice pode servir como uma ferramenta importante para produtores e comerciantes, contribuindo para decisões mais informadas no mercado de feijão.