A colheita do milho avança no Rio Grande do Sul, com 62% da área já colhida, segundo a Emater. De acordo com a TF Agroeconômica, as indústrias seguem comprando para cobrir fevereiro e março, com preços variando entre R$ 71,00 e R$ 74,00 em cidades como Santa Rosa, Ijuí, Não-Me-Toque e Montenegro.
Exportadores indicam R$ 78,50 para entrega fevereiro/março, enquanto a exportação já embarcou 133.380 toneladas na primeira quinzena de fevereiro. Até 9 de março, há navios nomeados para mais 475.750 toneladas, e a revisão junto a tradings projeta 750.000 toneladas exportadas no período. O preço da saca em Panambi manteve-se em R$ 66,00.
Em Santa Catarina, o estado recuperou parte do atraso na colheita. No mercado local, cooperativas pagam entre R$ 63,50 e R$ 67,00, dependendo da região. No porto, foram observados preços de R$ 72,50 para entrega em agosto e pagamento em 30/09, subindo para R$ 73,50 com entrega em outubro e liquidação em 28/11.
No Paraná, o milho spot gira em torno de R$ 70,00 no interior. No porto de Paranaguá, compradores oferecem entre R$ 72,50 para entrega em agosto e R$ 74,50 para novembro, com pagamentos entre setembro e dezembro. A volatilidade dos preços reflete a cautela dos agentes do mercado.
Em Mato Grosso do Sul, o plantio do milho safrinha atingiu 24,2%, segundo a Aprosoja. De acordo com as informações da TF, os preços seguem em alta, com Campo Grande a R$ 66,00 e Dourados subindo para R$ 66,93. Em Maracaju, a cotação chegou a R$ 67,00, enquanto Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia registraram R$ 65,00.