O uso de microrganismos benéficos no cultivo do café tem se mostrado uma alternativa eficiente para o manejo de doenças e o fortalecimento das plantas. Segundo Daniel Alves, Assistente Técnico DM da Terrena Agronegócios Ltda, a aplicação de Bacillus amyloliquefaciens, Trichoderma harzianum e Bacillus aryabhattai traz benefícios como o controle de fungos patogênicos do solo e nematoides, além de aumentar a resistência das plantas a estresses ambientais.
O Bacillus amyloliquefaciens (AUBA) age colonizando as raízes do café, suprimindo patógenos e estimulando o crescimento vegetal. Além disso, auxilia no controle de nematoides que atacam as raízes, reduzindo perdas produtivas. Já o Trichoderma harzianum (TRITTER) atua como agente de biocontrole, liberando compostos que inibem fungos prejudiciais e melhoram a estrutura do solo, favorecendo o desenvolvimento radicular e a tolerância a condições climáticas adversas.
Outro microrganismo de destaque é o Bacillus aryabhattai (AURAS), que se destaca na mitigação do estresse hídrico. Ele contribui para a hidratação das raízes ao produzir substâncias que auxiliam na retenção de água, tornando as plantas mais resistentes a períodos de seca. Combinados, esses biológicos promovem um manejo mais sustentável, reduzindo a necessidade de agroquímicos e aumentando a produtividade do café.
“Juntos, esses microrganismos proporcionam um manejo integrado de doenças mais sustentável, reduzindo a necessidade de agroquímicos e promovendo uma agricultura mais saudável e produtiva”, conclui ele, em seu perfil na rede social LinkedIn.