No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, não há praticamente indicações para soja disponível no porto, apenas para fábricas, segundo informações da TF Agroeconômica. “No interior, os preços seguem o balizamento de cada praça: R$ 133,00 em Cruz Alta (pagamento em 28/02 - para fábrica), R$ 133,00 em Passo Fundo (pagamento no fim de fevereiro), R$ 133,00 em Ijuí (pagamento em 28/02 - para fábrica), e R$ 133,00 em Santa Rosa/São Luiz (pagamento no fim de fevereiro). Os preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 123,00 por saca para o produtor”, comenta.
Enquanto isso, Santa Catarina tenta manter a competitividade. “O mercado global de soja continua pressionado por uma oferta elevada e pela volatilidade dos preços, e o principal desafio para Santa Catarina será manter a competitividade das exportações nesse cenário. As indicações de preços no porto de São Francisco estão em 132,29 para entrega em fevereiro e pagamento em 28/03 até 141,00 para entrega em junho com pagamento em 30/07”, completa.
No Paraná, a perda da qualidade preocupa o produtor. “Para entregas no Porto de Paranaguá, os compradores indicavam ideia de R$ 132,14 para entrega em janeiro 31/01 e pagamento 28/02. No spot da soja em Ponta Grossa, os preços foram a 123,34 por saca CIF, mas a liquidez foi baixa, com compradores afastados e vendedores sem grãos. Em Maringá, no disponível, as indicações chegaram a R$ 122,72 por saca FOB, para retirada imediata e pagamento em janeiro, mas sem negócios reportados”, indica.
Sem mudanças de panorama, a situação segue complicada em Mato Grosso do Sul. “As regiões mais a sudoeste, centro e sul enfrentam mais dificuldades climáticas e por essa razão marcam o lado mais fraco em termos de produtividade. Na média, o Siga-MS estima 51,7 sacas. Em Dourados, o spot da soja ficou em 114,83 Campo Grande a 114,83, Maracaju a 114,83, Chapadão do Sul a 115,36 e Sidrolândia a 115,89”, informa.