Soja segue enfrentando desafios

A soja segue enfrentando desafios em diversas regiões do Brasil, conforme apontado pela TF Agroeconômica. No Rio Grande do Sul, a safra continua com dificuldades, mas as chuvas recentes trouxeram uma leve melhora nas condições. Nos portos, praticamente não há cotações para soja disponível, e os preços seguem estáveis nas indústrias locais: R$ 131,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí, e R$ 132,00 em Santa Rosa/São Luiz, com pagamentos previstos entre março e abril. Já os preços de pedra em Panambi permaneceram em R$ 125,00 por saca.

Em Santa Catarina, a queda nos preços reflete a maior oferta com a colheita, registrando desvalorização de 2,7% em janeiro e até 9% no Oeste do estado. A valorização na Bolsa de Chicago foi limitada pela menor demanda chinesa e pela expectativa de uma boa safra brasileira. No porto de São Francisco, as cotações variam entre R$ 130,86 e R$ 141,00 por tonelada. Apesar do aumento de 2,6% na área plantada e de 9,36% na produtividade da safra 2024/2025, a irregularidade das chuvas pode afetar fases críticas da cultura, impactando o potencial produtivo.

No Paraná, a colheita avança e a área cultivada aumentou para 411,6 mil hectares. Os preços seguem variáveis: no porto de Paranaguá, a cotação chegou a R$ 130,85 por saca, enquanto no interior os valores foram de R$ 120,71 em Ponta Grossa e Cascavel, com baixa liquidez, e R$ 120,17 em Maringá. No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 126,00. Já no Mato Grosso do Sul, a colheita avança, mas o clima segue desafiador, com chuvas irregulares e alta infestação de pragas. Os preços ficaram em R$ 114,33 em Dourados, Campo Grande e Maracaju, e R$ 108,66 em Chapadão do Sul.

Por fim, no Mato Grosso, a colheita está bastante atrasada, mas a produtividade tem sido positiva, com média de 50 sacas por hectare. Os preços praticados foram de R$ 106,05 em Campo Verde e Rondonópolis, R$ 107,12 em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, R$ 115,74 em Primavera do Leste e R$ 100,39 em Sorriso.

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