Os preços do café seguem com fortes oscilações nas bolsas internacionais, e trabalhava em lados opostos na manhã desta sexta-feira (27), com o arábica recuando moderadamente em NY e o robusta avançando em mais de 1% nos futuros mais próximos.
Essa semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou novos dados que apontam que a colheita combinada de Arábica e Robusta no Brasil deve aumentar em apenas 300 mil/sacas, chegando a 65 milhões em 2025/26. "A colheita de Robusta deve ser 3,1 milhões de sacas maior, atingindo um recorde de 24,1 milhões, já que as boas chuvas favoreceram o desenvolvimento dos frutos nos principais estados produtores (Espírito Santo e Bahia). Já a produção de arábica deve cair 2,8 milhões de sacas,
chegando a 40,9 milhões, uma vez que a seca e as altas temperaturas em Minas Gerais e São Paulo afetaram negativamente a floração e o vingamento dos frutos", completou o documento.
Segundo informações da Pine Agronegócios, com a entrada da safra e o aumento da oferta de Arábica e Conilon, os preços devem seguir recuando no curto prazo, refletindo fundamentos sólidos e levando os especuladores a reduzirem suas posições.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 85 pontos no valor de 309,50 cents/lbp no vencimento de julho/25, um recuo de 70 pontos negociado por 304,95 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 95 pontos no valor de 299,45 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta trabalhava com alta de US$ 185 no valor de US$ 3,797/tonelada no contrato de julho/25, um aumento de US$ 61 cotado por US$ 3,726/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 58 no valor de US$ 3,653/tonelada no de novembro/25.