Os preços do café iniciam a semana com fortes ganhos nas bolsas internacionais. Perto das 9h20 (horário de Brasília), NY e Londres avançavam em mais de 3% nos futuros mais próximos.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os estoques baixos (tanto nos países produtores como nos consumidores) e o clima seco, que amplia as preocupações sobre o tamanho de nossa próxima safra, continuam ocasionando fortes oscilações nas cotações do café.
Após término da colheita no Brasil, foi confirmado a quebra na safra/25 do arábica.
O IBGE projetou a safra de arábica em 37 milhões de sacas, tendo o rendimento médio reduzido em 1,7% e a área a ser colhida crescido 0,1%."A queda acontece com a bienalidade negativa da espécie e também problemas climáticos", completou o Instituto.
De acordo com informações da Reuters, os comerciantes do Vietnã, maior produtor de robusta, estão otimistas quanto às perspectivas para a próxima safra, citando condições climáticas favoráveis, mas a colheita na Indonésia, terceiro maior produtor de robusta, está sendo prejudicada pela chuva.
Em NY, o arábica trabalhava com alta de 1.060 pontos no valor de 410,65 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 1.235 pontos negociado por 409,20 cents/lbp no de dezembro/25, e um ganho de 1.040 pontos no valor de 392,75 cents/lbp no de março/26.
O robusta registrava alta de US$ 80 no valor de US$ 4,817/tonelada no contrato de setembro/25, um avanço de US$ 144 cotado por US$ 4,745/tonelada no de novembro/25, e um ganho de US$ 143 no valor de US$ 4,670/tonelada no de janeiro/26.