Os preços do café recuavam nas bolsas internacionais na manhã desta sexta-feira (13), com o arábica caindo em mais de 2% em NY, e o robusta apresentando baixas de quase 4% nos futuros próximos.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, a entrada no mercado da nova safra brasileira de café 2025 está levando fundos e especuladores a derrubarem as cotações do café nas bolsas internacionais. A colheita da nova safra brasileira de café 2025/2026 avança em bom ritmo, e os primeiros números das duas colheitas vão confirmando as previsões de agrônomos e cafeicultores: uma safra maior para o conilon, quando comparada à de 2024, e a de arábica, menor que a safra atual. "As chuvas que caíram neste início de junho em algumas regiões produtoras de arábica no Brasil, derrubaram frutos e vão comprometer a qualidade média dos cafés dessas regiões", completou o documento.
Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 750 pontos no valor de 340,65 cents/lbp no vencimento de julho/25, um recuo de 785 pontos negociado por 337,45 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 725 pontos no valor de 332,85 cents/lbp no de novembro/25.
O robusta registrava baixa de US$ 130 no valor de US$ 4,267/tonelada no contrato julho/25, uma desvalorização de US$ 164 cotado por US$ 4,150/tonelada no de setembro/25, e um recuo de US$ 160 no valor de US$ 4,086/tonelada no de novembro/25.
De acordo com informações da Safras & Mercado, o mercado monitora a passagem de uma massa de ar polar no cinturão cafeeiro do país. As temperaturas devem cair bastante, mas não há a indicação de riscos maiores para geadas.