As cotações do milho encerraram o mês de julho com comportamento misto entre os mercados físico e futuro. Segundo a TF Agroeconômica, após uma alta expressiva no início da semana, os contratos futuros na B3 recuaram levemente nesta quarta-feira (30), marcando um dia de correção. Ainda assim, o mês foi positivo na bolsa, com o contrato para setembro/25 registrando alta acumulada de 3,89% e o de dezembro/25, de 1,99%. No sentido oposto, a média do indicador Cepea caiu 5,19% no mesmo período, refletindo um desempenho mais fraco no mercado físico.
O comportamento lateralizado dos preços durante julho foi sustentado por fatores como o atraso na colheita da segunda safra, lentidão nas exportações e a postura retraída dos produtores, mais focados na comercialização da soja. Isso manteve os preços dentro de uma faixa estreita de variação ao longo do mês.
Nos fechamentos do dia na B3, o vencimento de setembro/25 foi cotado a R$ 65,78 (queda de R$ 0,05 no dia e alta de R$ 1,05 na semana). Já o contrato de novembro/25 fechou a R$ 68,78 (queda de R$ 0,33 no dia e alta de R$ 0,36 na semana), enquanto o contrato de janeiro/26 ficou em R$ 72,35 (queda de R$ 0,48 no dia e alta de R$ 0,30 na semana).
Em Chicago, os preços do milho encerraram a quinta-feira com variações discretas, em meio à forte demanda internacional e incertezas geopolíticas. O contrato de setembro fechou em alta de 0,57%, a US$ 394,00/bushel, e o de dezembro subiu 0,36%, a US$ 413,75/bushel. Apesar de robustas vendas externas — totalizando mais de 2,6 milhões de toneladas no dia — o mercado foi pressionado por tensões comerciais envolvendo os EUA, especialmente com o México e o Canadá, o que segurou os preços, que acumularam queda de 3,73% em julho.