Os preços do café trabalhavam com quedas moderadas dos futuros próximos nas bolsas internacionais no início da manhã desta terça-feira (06).
Segundo o analista do mercado de commodities da Archer Consulting, Marcelo Fraga Moreira, o mercado segue acompanhando de perto os embarques diários/mensais do Brasil, o andamento da colheita da safra atual, e também as exportações do Vietnam. Essas duas principais origens continuarão dando suporte aos preços nos próximos meses. Ainda de acordo com o analista, os estoques certificados na ICE continuam trabalhando na casa das 800 mil sacas, o que equivale a aproximadamente 4 dias das exportações brasileiras.
Boletim do Escritório Carvalhaes, o quadro da economia global segue com enormes incertezas, e levando as bolsas ao redor do mundo a trabalharem com fortes e rápidas oscilações. "É impossível prever o que acontecerá nas próximas semanas e meses.Teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações entre EUA e China, convivendo com muita volatidade nos mercados mundiais, em meio às rápidas mudanças de opinião do presidente americano", completa o documento.
Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 525 pontos no valor de 404,20 cents/lbp no vencimento de maio/25, uma queda de 145 pontos negociado por 386,80 cents/lbp no de julho/25, uma baixa de 140 pontos no valor de 380,40 cents/lbp no de setembro/25, e um recuo de 130 pontos cotado por 372,15 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta trabalhava sem variação e negociado por US$ 5,251/tonelada no contrato de maio/25, uma queda de US$ 65 no valor de US$ 5,226/tonelada no de julho/25, um recuo de US$ 51 no valor de US$ 5,180/tonelada no de setembro/25, e uma desvalorização de US$ 46 cotado por US$ 5,118/tonelada no de novembro/25.
