Os preços do café iniciam essa quinta-feira (13) em movimento de ajustes técnicos e realização de lucros nas bolsas internacionais.
Perto das 8h40 (horário de Brasília), o arábica seguia sustentando o patamar dos US$ 4,20/lp no contrato de março/25, e robusta atingia a faixa dos US$ 5.700/tonelada nos futuros mais próximos.
De acordo com o Barchart, chuvas abaixo do normal no Brasil aumentaram as preocupações com a safra 2025 e sustentam os preços. Pesquisadores do Cepea alertam que para o mês de fevereiro as previsões indicam chuvas abaixo do histórico e temperatura acima da média para o período, o que tem causado certa preocupação entre cafeicultores tendo em vista que este é um período de desenvolvimento final da temporada. As temperaturas daqui para frente serão cruciais para que haja um produto de boa qualidade para safra 25/26.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos. Os estoques são baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, temos um cenário apertado neste segundo semestre do ano-safra brasileiro (janeiro a junho), indicando dificuldades para abastecermos o consumo interno e nossas exportações nos próximos meses.
O arábica registrava então queda de 460 pontos nos vencimentos de março/25 e maio/25 sendo negociado por 427,20 cents/lbp e 415,60 cents/lbp, uma baixa de 470 pontos no valor de 402,60 cents/lbp no de julho/25, e um recuo de 490 pontos cotado por 391,00 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta trabalhava com baixa de US$ 44 no valor de US$ 5.773/tonelada no contrato de março/25, um recuo de US$ 46 negociado por US$ 5.775/tonelada no de maio/25, uma queda de US$ 42 nos vencimento de julho/25 e setembro/25 nos valores de US$ 5.723/tonelada e US$ 5.654/tonelada.
