Os preços do café seguem pressionados pelo avanço da colheita brasileira, e após uma semana de fortes oscilações e negativa para as cotações futuras, trabalhava com ganhos moderados nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (30).
Na semana passada, relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontou que a produção mundial de café em 2025/26 deverá totalizar um recorde de 178,68 milhões de sacas, o que representa um aumento de 2,47% comparada a temporada anterior. Já no Brasil, a nova safra deve aumentar em apenas 300 mil/sacas, chegando a 65 milhões em 2025/26. Porém, o estoque de passagem final deverá continuar bem justo, em apenas 22,80 milhões de sacas.
Segundo o analista de mercado da Archer Consulting, Marcelo Moreira, com base nos dados do USDA, o índice “estoque x consumo” estará “tranquilo” em 13,46%."Segundo a previsão do USDA o Brasil terá um estoque de passagem da safra 24/25 para a safra atual 25/26 em apenas 640 mil sacas. Esse estoque, se correto, não consegue abastecer nem mesmo 1 mês do consumo interno brasileiro", completa o analista.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 40 pontos no valor de 309,90 cents/lbp no vencimento de julho/25, uma queda de 5 pontos no valor de 303,70 cents/lbp no de setembro/25, e um aumento de 35 pontos no valor de 297,75 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava alta de US$ 8 negociado por US$ 3,805/tonelada no contrato de julho/25, um avanço de US$ 24 no valor de US$ 3,685/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 33 cotado por US$ 3,626/tonelada no de novembro/25.