De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho segue lento em algumas regiões do Sul do Brasil, com produtores elevando as pedidas e negociações pontuais. No Rio Grande do Sul, os valores indicados nas principais praças permaneceram estáveis: Santa Rosa com R$ 73,00, Não-Me-Toque, Marau e Gaurama a R$ 74,00, enquanto Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen apresentam indicações de R$ 75,00. Montenegro mantém o maior preço, a R$ 77,00. Os vendedores, no entanto, estão pedindo valores a partir de R$ 80,00 no FOB interior e R$ 82,00 CIF fábricas, mas não houve registro de negócios na última sexta-feira.
Em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) destacou o aumento nos preços do farelo de soja e milho, com produtores pedindo ao menos R$ 2,00 acima das indicações de compradores, que variam entre R$ 72,00 no interior e R$ 75,00 CIF fábricas. Negociações recentes envolveram 2 mil toneladas a R$ 76,00 mais ICMS para entrega em novembro no meio-oeste do estado. Nas praças, Chapecó apresenta indicação a R$ 74,00, Campos Novos a R$ 75,00 e Rio do Sul a R$ 76,00.
No Paraná, conforme dados do Deral, o milho teve valorização, e produtores elevaram as pedidas para venda. No porto, as indicações são de R$ 68,00 para novembro e R$ 69,00 para dezembro. Em regiões como Cascavel e Guarapuava, os preços variam de R$ 68,00 a R$ 70,00. O sudoeste e oeste do estado registram valores de balcão em torno de R$ 58,00, enquanto produtores no norte e Campos Gerais pedem entre R$ 77,00 e R$ 80,00 para o FOB interior.
Em Mato Grosso do Sul, o Valor Bruto da Produção (VBP) apresentou queda de 10%, refletindo o ritmo lento das negociações. Em Maracaju, Dourados e Naviraí, as indicações variam entre R$ 53,00 e R$ 54,00, com algumas pedidas FOB a partir de R$ 52,00, concentrando-se em R$ 55,00. Nos portos, as indicações iniciam em R$ 60,00, com vendedores adotando uma postura cautelosa devido ao cenário desfavorável.