Após dias de realizações e ajustes, o mercado do café voltou a apresentar ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da manhã desta quinta-feira (27).
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, no Brasil temos um cenário apertado neste segundo semestre do ano-safra, indicando dificuldades para abastecermos o consumo interno e nossas exportações nos próximos meses. Há um consenso no mercado brasileiro de que é muito pouco o que ainda resta de café da safra atual em mãos dos cafeicultores.
Segundo Gil Barabach, analista da consultoria Safras & Mercado, atualmente tem menos que 10% da safra 24/25 nas mãos dos produtores para negociações.
Outro cenário preocupante são às altas temperaturas registradas em importantes praças cafeeiras, que podem prejudicar o desenvolvimento final das lavouras da nova temporada. Uma nova onda de calor deve ocorrer no Brasil de 28 de fevereiro até 6 de março, segundo previsão do Climatempo.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica registrava baixa de 105 pontos no valor de 379,45 cents/lbp no contrato de março/25, um aumento de 585 pontos negociado por 381,05 cents/lbp no de maio/25, um avanço de 540 pontos cotado por 371,00 cents/lbp no de julho/25, e um ganho de 485 pontos no valor de 361,35 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta trabalhava com perda de US$ 1 no valor de US$ 5.428/tonelada no vencimento de março/25, um aumento de US$ 50 no valor de US$ 5.460/tonelada no de maio/25, uma alta de US$ 47 negociado por US$ 5.420/tonelada no de julho/25, e um ganho de US$ 51 cotado por US$ 5.367/tonelada no de setembro/25.