O arroz é uma das principais culturas do mundo. Segundo a FAO, a produção mundial atingiu 800 milhões de toneladas em 2023, com China e Índia liderando. O Brasil ocupa posição de destaque, sendo o nono maior produtor global e o principal fora da Ásia, com 10,67 milhões de toneladas em 2024, conforme dados do IBGE e Embrapa, quase 80% provenientes do Sul, especialmente de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Embora cultivado há mais de 10 mil anos, o arroz chega à mesa hoje por meio de um processo cada vez mais tecnológico. Da lavoura ao empacotamento, sensores, máquinas inteligentes e sistemas de automação elevam a eficiência e a sustentabilidade da produção. A catarinense Selgron, sediada em Blumenau, é um exemplo desse avanço. Fundada em 1991, a empresa iniciou com selecionadoras ópticas voltadas à indústria arrozeira e hoje aplica inteligência artificial para análise precisa dos grãos, garantindo qualidade e padronização.
“O arroz foi o ponto de partida da nossa história e continua sendo um setor de grande importância dentro da empresa. Desde os primeiros equipamentos, evoluímos muito em termos de tecnologia, precisão e desempenho”, comenta Carlos Bieging, Diretor de Pesquisa da Selgron.
O portfólio da Selgron inclui empacotadoras, dosadores, detectores de metais, controladores de peso e sistemas de paletização robotizada, consolidando-a como referência em automação agroindustrial. Segundo o diretor de pesquisa Carlos Bieging, a automação reduz desperdícios, aumenta o rendimento e assegura rastreabilidade, elementos essenciais para um alimento que une tradição e tecnologia.
“O uso de automação na indústria arrozeira traz benefícios diretos, como redução de desperdícios, maior rendimento e rastreabilidade dos processos. E isso tem sido cada vez mais relevante diante da necessidade de produzir mais com menos recursos”, destaca.
