Para o Escritório Carvalhaes, uma série de fatores vem contribuindo para o sobe e desce das cotações futuras do café nas bolsas internacionais. Dentre eles: as más condições das lavouras para reterem as floradas que abriram nas últimas semanas, com a chegada das chuvas; a insegurança de operadores e analistas, que procuram enxergar os rumos da economia internacional após a ampla vitória de Donald Trump; a inexistência de estoques de segurança; a aproximação do período de inverno no hemisfério norte, quando o consumo cresce, e a dificuldade atual para comprar café em quantidade suficiente para suprir as exportações e o consumo interno brasileiro nestes dois meses finais de 2024.
Diante desse cenário, o mercado cafeeiro inicia a sessão desta segunda-feira (11) com ganhos nas bolsas de NY e Londres.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 355 pontos no valor de 256,90 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, um aumento de 350 pontos no valor de 256,60 cents/lbp no de março/25, uma alta de 335 pontos no valor de 255,15 cents/lbp no de maio/25, e um ganho de 300 pontos sendo cotado por 252,30 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta trabalhava com queda de US$ 114 no valor de US$ 4.376/tonelada no contrato de novembro/24, um aumento de US$ 34 no valor de US$ 4.410/tonelada no de janeiro/25, um ganho de US$ 34 no valor de US$ 4.352/tonelada no de março/25, e um aumento de US$ 36 no valor de US$ 4.299/tonelada no de maio/25.