Trigo

Histórico:

Acredita-se que o trigo, como é conhecido hoje, seja originário de gramíneas silvestres, que se desenvolveram nas proximidades dos rios Tigre e Esfrates (Ásia), por volta dos anos 10.000 a 15.000 AC. Contudo, os primeiros registros encontrados datam o ano de 550 AC, o que leva a concluir que já é cultivado a mais de 2.000 anos.

Os trigos primitivos tinham espigas muito frágeis, que quebravam com facilidade quando maduros. As sementes eram aderidas às pontas florais. Foram necessários muitos anos de seleção natural e artificial para chegar aos tipos de trigo agora conhecidos.


TRIGO NO BRASIL 


A história do trigo no Brasil está estreitamente relacionada com a história desta Nação. O trigo foi introduzido na Capitania de são Vicente, em 1534, de onde foi difundido por todo o País com a colonização. Desde a chegada dos primeiros colonos não tem cessado o esforço nem a necessidade de se cultivar trigo no País.

No Rio Grande do Sul, o trigo foi introduzido em 1737, constituindo-se a principal cultura da região, seguida pelo milho, Feijão, mandioca e arroz. Em 1775, iniciaram-se as exportações do cereal, que crescia em importância ano após ano. Por isso, não foi preciso muito tempo para que o Rio Grande do Sul fosse denominado "Celeiro do Brasil". Em 1811, com o surgimento da ferrugem, os trigais destruídos a tal ponto que, em 1823, o cereal não era mais cultivado no Sul do Brasil.

Somente em meados do século XIX o Brasil voltou a produzir trigo. O crescimento foi lento, pois ocorreram novos problemas com a ferrugem. Em 1875, com o início da imigração italiana na colônia de Caxias, o trigo voltou a ser semeado no Sul. Ali ficou muito tempo, restrito às pequenas propriedades como cultura de subsistência. Contudo, a boa adaptação de algumas cultivares de origem italiana consolidaram o trigo no Sul do Brasil. Com a inauguração de Estações Experimentais no Rio Grande do Sul e no Paraná, o trigo lançou novas bases para a evolução da área e da produção. 

Hoje pode-se considerar três regiões triticolas distintas no Pais. Região Sul, compreendida pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e centro sul do Paraná. Região Centro Sul, compreendida pelo norte e oeste do Paraná, São Paulo e mato Grosso do Sul. Região central, compreendida por áreas nos estados do Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

Informações Técnicas:

Trigo

(Triticum aestivum L.)

A cultura:

O trigo é uma gramínea de ciclo anual, cultivada durante o inverno, podendo ser irrigado ou não, sendoum alimento básico do povo brasileiro, consumido em diferentes formas como pães, massasalimentícias, bolos e biscoitos.

A área:

A área a ser cultivada deve ter boa fertilidade, ser livre de acidez, preferencialmente contar as com práticas de rotação de culturas, livre de pragas e doenças e que não sofram inundações para evitar baixos rendimentos. Na área a ser cultivada é importante que os restos culturais sejam depositados numa faixa equivalente à largura da plataforma de corte da colhedora, independentemente de serem ou não triturados.

Calagem a adubação:

As indicações para correção da acidez de solo e de fertilidade são baseadas em resultados de análises químicas de solo. Devido a isso, a amostra de solo deve ser representativa das condições da lavoura. As quantidades indicadas de calcário e de fertilizantes pressupõem que os demais fatores que influenciam a produção estejam em níveis satisfatórios. As doses indicadas objetivam a obtenção de retorno econômico máximo, em função do uso desses insumos na cultura.

Nitrogênio: 

A quantidade de fertilizante nitrogenado a ser aplicar varia, basicamente, em função do teor de matéria orgânica do solo, da cultura precedente e da expectativa de rendimento de grãos da cultura, sendo esta dependente da interação de vários fatores de produção e das condições climáticas.
A dose de nitrogênio a ser aplicada na semeadura varia entre 15 e 20 kg/ha e o restante deve ser aplicado em cobertura, completando o total indicado. A aplicação de nitrogênio em cobertura deve ser realizada entre os estádios de afilhamento e alongamento, que corresponde ao período entre 30 e 45 dias após a emergência.

OBS: No caso de resteva de milho e especialmente quando há muita palha, convém antecipar a aplicação em cobertura. Para cultivares muito suscetíveis ao acamamento, doses menores que as indicadas devem ser empregadas. Nas regiões de clima mais quente, de menor altitude e quando a cultura antecessora for a soja, é recomendável, independente do teor de matéria orgânica do solo, restringir a aplicação de N a no máximo 40 kg/ha (base + cobertura), a fim de evitar danos por acamamento. Nas regiões mais frias e solos com alto teor de matéria orgânica, as doses de N indicadas podem ser aumentadas visando a expressão do potencial de rendimento.  

OBS II: Além dos fatores citados, é importante considerar a disponibilidade de N no solo. Assim, o histórico de cultivo da área, as condições climáticas, a época de semeadura, a incidência de doenças e a estatura da cultivar podem afetar o grau de resposta da planta ao fertilizante nitrogenado aplicado. No sistema de plantio direto tem-se observado que o rendimento do trigo é maior quando este é cultivado após a soja. 

Cultivares:

A escolha da cultivar adequada é uma decisão que cabe ao produtor e/ou técnico, devendo-se levar em conta as características da área, da cultivar e a disponibilidade de semente.
A Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo indica que a semente usada deve ser fiscalizada ou certificada para conseguir atingir seu maior potencial.

Muitas cultivares indicadas para o Rio Grande do Sul e para Santa Catarina são, em grau variável, suscetíveis à germinação na espiga (que prejudica muito a qualidade da farinha), quando da ocorrência de chuvas na colheita.

O escalonamento da produção de trigo através da semeadura de diferentes cultivares e de cultivares em diferentes épocas, numa mesma propriedade, é recomendado para minimizar os riscos eventualmente causados por adversidades climáticas.

Semeadura:

A densidade de semeadura indicada é de 300 a 330 sementes aptas/m2 para cultivares precoces. No final do período recomendado, deve-se dar preferência ao nível superior de densidade. Essas densidades são indicadas tanto para semeadura em linha como a lanço. A semeadura em linha tem algumas vantagens, como a distribuição mais uniforme de sementes; a maior eficiência na utilização de adubo; melhor cobertura da semente; menor possibilidade de dano às plantas quando da utilização de herbicidas em pré-emergência.
A distância entre as fileiras não deve ser superior a 20 cm e a profundidade deve ficar entre 2 cm e 5 cm. A cultura possui um ciclo relativamente curto (100 a 120 dias), sendo utilizada em sucessão as culturas de verão (soja, feijão, milho, etc.).


Informações Comericiais:


Como comprar Trigo na Bolsa de Mercadorias:

Para a comprar em Bolsa de Mercadorias, basta o vendedor interessado preencher cadastro e o formulário de Registro de Ofertante, autorizando a Corretora Mercado a ofertar seu produto em pregão público na Bolsa Brasileira de Mercadorias numa determinada quantidade e a um determinado preço mínimo. Ligue para a Corretora Mercado através do telefone (51) 3086-8700 que lhe enviaremos toda a documentação e esclarecimentos pertinentes a esta operação.

Como vender Trigo na Bolsa de Mercadorias:

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Como comprar/vender Trigo com a Corretora Mercado:

Com uma larga experiência no segmento do trigo, a Corretora Mercado é especializada na comercialização de trigo e farinha de trigo no Rio Grande do Sul.  Possuindo pessoal capacitado, a Corretora Mercado tem a possibilidade de saber a real situação do grão comercializado. Além disso, possui representantes em todas as regiões triticolas do Estado. Dando assim, todo apoio logístico e técnico a seus clientes.  Garantindo assim, a satisfação do produto comercializado.


Cotações Atuais

Produto Valor Variação
Cotações FOB
Arroz beneficiado R$ 230,00/Sc. -0,86%
Arroz em casca R$ 110,00/Sc. -3,51%
Café R$ 1.460,00/Sc. 2,82%
Canjicão de Arroz R$ 148,00/Sc. -1,33%
Farelo de Arroz R$ 780,00/Ton. 2,63%
Farelo de Soja R$ 1.900,00/Ton. 11,76%
Farelo de Trigo R$ 950,00/Ton. 0,00%
Feijão Preto R$ 300,00/Sc. -3,23%
Milho R$ 75,00/Sc. 1,35%
Quirera de Arroz R$ 107,00/Sc. 2,88%
Soja R$ 135,00/Sc. -1,10%
Sorgo R$ 54,00/Sc. -8,47%
Trigo R$ 1.210,00/Ton. 0,00%
Cotações CIF
Farelo de Arroz 850,00/Ton. 0,00%
Soja 143,00/Sc. -1,38%

*ICMS Excluso | À Vista | Preços no RS
Soja CIF corresponde a produto posto no porto de Rio Grande – RS
Soja FOB corresponde a produto na cidade de Passo Fundo - RS
Valores expressos em R$ (Reais)
Todas as cotações são FOB no RS, salvo se expressamentes sinalizadas CIF

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