Soja inicia semana mais curta operando com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta 2ª feira

Os preços da soja caminham com lateralidade na Bolsa de Chicago nesta manhã de segunda-feira (14). Perto de 7h10 (horário de Brasília), as cotações tinham oscilações de 0,25 a 2 pontos entre os principais vencimentos, com o maio valendo US$ 10,42 - caindo 0,75 ponto -, enquanto o setembro subia 0,25 ponto para US$ 10,24 por bushel. 

O mercado acompanha as baixas dos demais grãos negociados na Bolsa de Chicago, bem como o recuo dos derivados de soja, com o farelo liderando as perdas nesta manhçã de hoje, com baixas de quase 1%, realizando lucros. Na semana passada, o derivado subiu forte diante da notícia da paralisação das atividades da esmagadora Vicentin.

Ainda assim, todos os olhos do mercado - ou quase todos - seguem atentos ao andamento da guerra comercial, com o mercado da soja dos EUA ainda confinando pelas altas tarifas impostas pelos EUA e a China ainda concentrando sua demanda no Brasil. Do mesmo modo, a nova safra norte-americana está em andamento e também exige atenção. 

"O mapa que mede o percentual de chuvas para 30 dias, mostra que o lado Leste com exceção do estado de Illinois, está bem úmido, alcançando inclusive os estados do Kentucky e Tennessee. Já para o centro do Corn Belt, como Iowa, norte do Missouri, as dakotas,Nebraska e Kansas para baixo, estão secos", informa o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

Sobre o cenário macroeconômico, o especialista destacou que "a China pediu neste domingo ao governo americano que elimine completamente as tarifas recíprocas, após a Casa Branca anunciar isenção para computadores, celulares e outros produtos eletrônicos. Hoje, por sua vez o presidente Trump disse, “que ninguém se livrará das tarifas” e muito menos a China, onde o desequilíbrio comercial  é injusto".

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