O Fiagro Bradesco FarmTech (BRFT11), primeiro fundo de investimento da cadeia de Agronegócio (Fiagro) da Bradesco Asset Management (Bram), começou a ser negociado na B3. Ele representa o primeiro Fiagro listado na B3 sob a estrutura de fundo de investimento em direitos creditórios (Fidc), sendo destacado por Ana Luisa Rodela, responsável pela mesa de crédito da Bram, como um modelo que visa permitir que os investidores financiem os produtores rurais , durante o evento de lançamento.

A parceria com a Farmtech Gestão de Recursos viabiliza a aquisição de títulos de crédito agrícola, como cédulas de produtor rural (CPR), notas promissórias e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Eduardo Junqueira, gerente da área de gestão de crédito estruturado da Bram, destaca que a Farmtech utiliza um modelo estatístico para analisar os riscos associados aos pequenos produtores. O perfil esperado dos recebíveis inclui títulos médios de R$ 200 mil a R$ 500 mil, provenientes de safras de soja e milho.

Eduardo Junqueira, gerente da área de gestão de crédito estruturado da Bram, destaca que a estratégia adotada envolve a aquisição do portfólio de clientes de produtores e indústrias de insumos, buscando assim a diversificação máxima. Esse modelo visa evitar o risco específico de um único desenvolvedor. Além disso, Junqueira menciona que trabalha com uma duração curta, o que contribui para mitigar o risco no setor agrícola, conhecido por sua volatilidade.

“Nós compramos o portfólio de clientes dos produtores e indústrias de insumos. Dessa maneira, temos a carteira mais diversificada possível. Entendemos que o melhor modelo seria com diversificação, pois assim você foge do risco específico de um único devedor. Além disso, trabalhamos com uma duration curta. Isto mitiga o risco do agro, que é um setor volátil”, diz.

Fonte: Agrolink