Estão previstas chuvas em grande parte do país para quarta-feira, dia 6 de dezembro."Embora essas instabilidades devam acontecer com grande irregularidade, um cenário típico do padrão de verão, onde as chuvas acontecem na forma de pancadas isoladas com forte intensidade", explica o meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues. 

"Apesar disso, áreas do Centro Oeste, devem registrar uma redução na probabilidade de chuvas, resultando em um maior aquecimento e redução nos índices de umidade. Já no leste do país, abrangendo áreas entre o norte de Minas e boa parte do Nordeste, a massa de ar quente e seco deve ganhar mais intensidade, reduzindo ainda mais as condições de chuvas”, continua.

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Uma baixa pressão no sul aumentará chuvas fortes e condições climáticas adversas. "Por outro lado, uma região de baixa pressão no sul do país,deve reforçar as instabilidades. Há setores com possibilidade de chuvas intensas acompanhadas de eventos de tempo adverso, como vendavais e queda de granizo", preve o especialista.

Amazonas enfrenta aumento de instabilidade com chuvas fortes no oeste da região Norte. "As instabilidades tropicais devem ganhar mais intensidade no oeste do Amazonas, sendo acompanhadas por chuvas localmente fortes, com possibilidade de acumulados acima dos 40 mm no decorrer do dia. Contudo, grande parte da região deverá registrar instabilidades mais irregulares, especialmente no sudeste do Amazonas, sul do Pará e Tocantins. O calor ainda segue intenso, exceto no extremo oeste da região", afirma o meteorologista..

Na região Nordeste, o tempo seco predomina com exceção do Maranhão. "A atuação da massa de ar seco e quente deve ser ainda maior sobre a região, diminuindo as condições de chuvas em toda a parcela central da Bahia, sul do Piauí até o Ceará. Apesar disso, algumas instabilidades tropicais devem provocar chuvas sobre o Maranhão, essas precipitações podem ser localmente fortes, com acumulados variando entre os 7 e 15 mm. Já em toda a faixa leste do nordeste, os ventos úmidos do oceano devem favorecer a ocorrência de pancadas fracas, isoladas e de curta duração", explica Rodrigues. 

Chuvas irregulares e calor intenso na região Centro-Oeste. "A previsão para esta quarta-feira indica uma irregularidade ainda maior das chuvas sobre a região. Isso será observado, tanto nos volumes, quanto nas áreas que podem receber as instabilidades. O Sol também deverá se tornar mais presente ao longo do dia, resultando em um maior aquecimento no período da tarde, especialmente em setores do nordeste de Mato Grosso e Pantanal Sul Mato Grossense, onde os termômetros se aproximam dos 38°C. Já ao norte de Goiás, além das temperaturas elevadas, os índices de umidade devem ficar abaixo dos 20% nos horários mais críticos", , comenta.  

Chuva irregular no Sudeste, com destaque para o Vale do Paraíba. "As instabilidades remanescentes da última frente fria, ainda mantém um canal de umidade sobre a metade sul da região, especialmente em São Paulo e sul de Minas Gerais. O destaque é o Vale do Paraíba, onde as chuvas podem ser localmente fortes, na forma de trovoadas. Porém, a previsão indica uma grande irregularidade, tanto das chuvas, quanto dos volumes previstos.  Já ao norte de Minas Gerais e Espírito Santo, espera-se uma maior influência da massa de ar quente e seco que atua no Nordeste do Brasil, diminuindo ainda mais as condições de chuvas e aumentando as temperaturas no período da tarde", analisa o especialista. 

A Região Sul enfrenta chuvas intensas no Sul do RS -  até 40 mm e riscos de granizo. "O sistema de baixa pressão que se formou no dia anterior, deve ganhar intensidade sobre a região, trazendo condições de chuvas intensas em áreas do Rio Grande do Sul. Essas instabilidades deverão ser localmente fortes, acompanhadas por eventos de tempo adverso, como vendavais, muita atividade de raios e possibilidade da ocorrência de granizo. Contudo, estas condições devem acontecer apenas na metade sul do estado gaúcho, onde os acumulados podem se aproximar dos 40 mm no decorrer do dia. Também chove sobre Santa Catarina e Paraná, mas com menor intensidade" finaliza Rodrigues.  

Fonte: Agrolink