A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em leve alta nesta terça-feira, influenciada pelo relatório WASDE neutro e pelo suporte da valorização de outras commodities, conforme análise da TF Agroeconômica. O contrato de soja para janeiro, referência para a safra brasileira, registrou alta de 0,48%, ou 4,75 cents/bushel, encerrando a $ 994,75. Já o contrato de março também avançou 0,48%, fechando a $ 1.000,25 por bushel.
Nesse contexto, os derivados da soja tiveram movimentos distintos: o farelo de soja para janeiro subiu 0,83%, cotado a $ 282,0 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja recuou 0,19%, sendo negociado a $ 42,72 por libra-peso. Apesar de o relatório mensal de oferta e demanda ter apresentado mudanças pontuais, o mercado encontrou suporte no cenário de alta geral das commodities, além de uma demanda aquecida para a soja americana, que ainda supera os níveis de 2023, mesmo com sinais de desaceleração no ritmo de exportação.
De acordo com a TF Agroeconômica, o Brasil segue como o maior concorrente dos Estados Unidos, registrando uma grande produção e melhorias mensais nas exportações, de acordo com dados da ANEC. No entanto, a Administração Geral das Alfândegas da China reportou uma redução nas importações de soja em novembro, com um volume de 7,15 milhões de toneladas, abaixo das expectativas do mercado (7,5 a 8,5 milhões) e inferior às 7,92 milhões de toneladas do mesmo mês em 2023. Apesar disso, o acumulado de 2024 mostra um aumento de 9,4% nas importações em relação ao ano anterior, totalizando 97,09 milhões de toneladas.