Produtividade do arroz pode alcançar 8.478 kg/ha no RS

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21) aponta avanços na semeadura de arroz no Rio Grande do Sul. Mesmo em cenários de baixa umidade no solo, os produtores têm adotado técnicas como "banhos" para viabilizar a germinação e a emergência das plantas, acelerando o plantio que se encontra próximo da conclusão.

Na região de Bagé, o clima seco favoreceu a aplicação de fertilizantes e herbicidas, além do fechamento das lavouras para o início da irrigação. Em São Gabriel, a preocupação é concluir a semeadura das cultivares de ciclo longo até o fim de novembro. Em Itaqui, o plantio foi finalizado, com aumento da área para 61 mil hectares e excelente estande de lavoura. 

O Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA) projeta área de 948.356 hectares cultivados. A Emater/RS-Ascar estima produtividade de 8.478 kg/ha.

Na Campanha, o clima seco em novembro ajudou a recuperar atrasos na semeadura. Em Dom Pedrito, cerca de 97% da área de 38 mil hectares foi plantada, enquanto em Bagé, mais de 90% foi semeada com lavouras apresentando vigor inicial satisfatório. Em Pelotas, a semeadura alcançou 90% da área projetada, menor que os 98% de 2023. As condições climáticas têm favorecido o crescimento vegetativo das plantas.

Já na região de Santa Rosa, os rizicultores aproveitaram o solo seco no início do mês para concluir a implantação das lavouras, que apresentam bom estande de plantas. Em Soledade, 90% das áreas foram semeadas, com lavouras em desenvolvimento dentro dos parâmetros normais.

O levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar indica uma queda de 1,79% no valor médio da saca de 60 quilos, passando de R$ 112,59 para R$ 110,58 em relação à semana anterior.

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