O milho voltou a subir na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta segunda-feira. O principal fator de alta do dia, novamente, veio do dólar, que elevou a máxima a R$ 6,090 e fechou cotado a R$ 6,082 na venda (+0,18%)”, comenta.
“O fato não pôde ser ignorado pelos traders, já que estes patamares se tratam dos maiores valores já vistos desde o início do plano real. Nas exportações, a Secex afirmou que o Brasil embarcou 1,17 milhões de toneladas no período do início de dezembro, muito abaixo das 6,06 milhões vistas em dezembro do ano passado”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 74,89 apresentando alta de R$ 0,92 no dia, alta de R$ 2,40 na semana; março/25 fechou a R$ 73,21, alta de R$ 0,29 no dia, alta de R$ 1,01 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 72,21, alta de R$ 0,15 no dia e alta de R$ 0,50 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com perspectivas de cortes nos estoques norte-americanos. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão,fechou em alta de 0,40 % ou $ 1,75 cents/bushel a $ 441,75. A cotação para maio, fechou em alta de 0,56 % ou $ 2,50 cents/bushel a $ 447,75”, informa.
“As cotações do cereal ganharam impulso com a manutenção da boa demanda do grão norte-americano e a expectativa de ajustes no saldo dos estoques finais americanos pelo USDA, nesta terça-feira. A média do mercado espera uma queda de -1,67% no volume final da safra de milho americana. O ajuste seria justificado pelo grande volume comercializado nas últimas semanas. Neste sentido o USDA informou que as inspeções para exportação de milho subiram 10,63% no comparativo semanal”, conclui.