A bolsa de mercadorias B3 permanece positiva para o milho e tem vencimentos continuam próximos de R$ 100,00/saca. “As altas permanentes de cotações na B3 já são a constante que o mercado espera, face a uma safra cada vez menos promissora, em que a passagem dos dias somente confirma o que todos os players do mercado, e até quem não é deste, já sabia: as quebras não vão ser pequenas, e a disputa pelo milho poderá se apresentar de forma bastante intensa, onde já não e exagero dizer que o mercado físico pague mais do que os R$ 100,00 por saca”, comenta.
“Por sinal, negócios em praticamente todos os estados aconteceram no dia de hoje, em especial com tradings voltando aos portos, como foi o caso de Santos, onde rumores levam a crer que se pagou até R$ 99,00 por uma trading. Entre aquilo que sabemos e o que não nos é revelado, uma coisa é certa: hoje houveram movimentos expressivos em todas as praças do país. No fechamento de mercado, um tom de leve alta para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento março/22 foi cotado à R$ 99,99 com elevação de 0,59%, o maio/22 valeu R$ 97,38 com valorização de 1,02%, o julho/22 foi negociado por R$ 90,51 com alta de 0,29% e o setembro/22 teve valor de R$ 89,88 com ganho de 0,64%”, completa.
Em Chicago o milho fechou novamente em alta, por boas exportações, alta do petróleo e conflitos globais. “A firmeza renovada do petróleo bruto, sustentada por conflitos geopolíticos em várias partes do mundo, deu sustentação à operação. Ao mesmo tempo, a evolução das condições climáticas no Brasil e na Argentina volta a ganhar foco, onde já estão sendo descontadas as perdas nas primeiras safras”, indica.
Fonte: Agrolink