No mercado de trigo paraguaio, os preços aumentaram US$ 10/t nos principais destinos brasileiros, segundo informações da TF Agroeconômica. “A alta do real até agora esta semana é de 2,5%, já em 2022, desde 03 de janeiro. O real valorizou 0,8% no ano, saindo R$ 5,67 em 30/dezembro, data da última sessão de 2021, para R$ 5,53 hoje”, comenta. 

“Para  a  demanda brasileira  por  trigo  paraguaio,  faltou  aumentar  os preços a partir de 03 de janeiro em US$ 10 no oeste do  Paraná  e  no  Mato  Grosso  do  Sul.  No  Campo  9 preços estáveis em US$ 285 sem vendedores de volumes importantes porque grandes lotes São oferecidos a U $ 290 / U $ 295 / U $ 300”, completa. 

Já em relação ao trigo argentino, o nível do Rio Paraná é o mais baixo desde 1945 e poderá afetar (e encarecer) o preço. “De acordo com o relatório da Prefeitura Naval Argentina e devido à persistente onda de calor no país, o rio Paraná registrou uma  altura de menos 22 centímetros no porto de Santa  Fé, a menor desde 1945. O  registo  da  entidade  nacional  indica  que  desde  o  início  do  ano  até  à  data  a  altura  do  rio  continua  a  diminuir significativamente, uma vez que a 1 de janeiro se manteve uma altura positiva de 36 centímetros, mas já no dia 4 começou a contribuir com números negativos. O nível do afluente manteve-se nos 1,70 metros enquanto o INA prevê uma descida nos próximos dias”, indica. 

“A  média  dos  preços  do  trigo argentino com 11,5% de proteína recuou três dólares/t para US$ 285/t para fevereiro, sete dólares/t para US$ 290 março e oito dólares/t para US$ 295 para abril. Para o trigo com 12,5% de proteína também recuou mais três dólares/t para fevereiro a US$ 293 e seis dólares/t para US$ 298 março”, conclui. 

Fonte: Agrolink