Os trabalhos de colheita de milho na Argentina estão concentrados no Centro da Área Agrícola, até o momento, chegando a 1,9 % da área adequada, depois de um avanço 1,1 pp, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Grande parte do progresso corresponde às colheitas nas áreas Centro-Norte de Santa Fé, Centro-Leste Entre Rios e dos Núcleos. A estimativa da produção nacional para a campanha 2020/21 permanece em 46 MT, 5,5 MT menor que a safra anterior que foi de 51,5 MT. Por outro lado, não houve registro de chuvas importantes no leste do país, enquanto plantações tardias passam pelo período crítico”, comenta. 

Ainda no mercado internacional, as ofertas nos EUA permaneceram em torno de 85 c/bu sobre os futuros de maio para o laycan de abril, com a demanda ainda fraca. “E no PNW, as ofertas se mantiveram em 130 c/bu sobre o futuro de maio para maio sem disponibilidade indicada para embarque em abril. Mais ao sul, no complexo de Up River da Argentina, valores caíram 1 c/bu abaixo com a avaliação de abril feita em 46 c/bu sobre o futuro de maio, destacando a competitividade da Argentina em relação a outras origens”, completa. 

E, no Brasil, os valores para julho também marcaram 1 c/bu abaixo para 73 c/bu sobre os futuros de julho, com a demanda permanecendo praticamente ausente. “Na Ásia, os futuros do milho na bolsa de Dalian caíram um pouco desde ontem, com o contrato de maio registrado a CNY 2.759/t ($ 426,27/t). A MFG da Coréia do Sul fez uma licitação para garantir até 70.000 toneladas métricas de milho para chegada até 30 de junho. A ETG vendeu uma carga de origem sul-americana ou sul-africana por US$ 288,94/t CFR Pyeongtaek, mais US$ 1,50/t para descarga em Kunsan”, conclui. 

Fonte: Agrolink